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16 luglio 2008

URIBE MENTE - as FARCs entregavam os refens

La mia amica Dirlene, del FSMMG, mi ha mandato questo articolo:
Não houve resgate
4 de julho 2008
por Narciso Isa Conde
O regime de Uribe é perito em iniciativas espectaculares e shows mediáticos. E para isso conta com a ajuda nada desprezível dos poderosos meios de comunicação dos EUA e da oligarquia capitalista mundial. Dia 1º de Julho deste ano o jornal El País, da Espanha, informava que: "Bogotá autorizou a reunião dos negociadores europeus a fim de discutirem as condições para futuros encontros destinados a discutir o futuro dos sequestrado pelas FARC, segundo informaram os media colombianos. O antigo consul francês em Bogotá, Noél Sáez e o diplomata suíço Jean-Pierre Gontard partiram no princípio do passado fim de semana rumo a um ponto de encontro nas montanhas que o governo não informou e poderiam ter-se reunido já com membros do secretariado da guerrilha, o principal órgão directivo, e inclusive com o novo líder das FARC". Por sua vez, a Agencia Popular de Notícias, da Venezuela, a 2 de Julho esclareceu o seguinte: "Quanto as FARC, em coordenação com emissários dos governos da França e da Suíça, efectuavam a transferência dos 15 retidos em dois helicópteros, funcionários do Exército colombiano já haviam detectado e ocupado as aeronaves previsamente". "Ainda que o governo da Colômbia tenha anunciado a operação como um resgate militar por parte do Exército colombiano, segundo a televisão francesa, a libertação de Ingrid Betancourt, junto com 10 militares colombianos, um polícia e os três mercenários estado-unidenses, teria sido resultado do desvio do helicóptero onde as FARC transferiam os 15 retidos para um ponto onde, supostamente, seriam entregues a Alfonso Cano, o qual estava a negociar com uma delegação francesa e suíça a sua libertação". Esta claro: as FARC acederam em libertar esses retidos para serem entregues à referida delegação franco-suíça, que actuou em nome dos países europeus "Amigos da Colômbia", os quais antes já haviam intervido em favor da troca humanitária de prisioneiros. Recordamos que, pouco antes de ser bombardeado o acampamento do comandante Raúl Reyes, este tratava de buscar a maneira de libertar Ingrid Betancourt e, para esse fim, teve contactos directos com o governo do Equador e da França. Então Uribe e seus chefes militares, com a cumplicidade e a tecnologia do Pentágono e a ajuda de dois generais equatorianos vinculados à CIA, planearam e executaram a "operação cirúrgica" que exterminou o acampamento do comandante Reyes. Assim, violentando a soberania territorial do Equador e provocando um massacre – completado com o remate a tiros e paus dos sobreviventes – impediu-se então a libertação de Ingrid Betancourt. Já anteriormente, no início deste milénio, imediatamente depois da captura pelas FARC desta ex-candidata presidencial colombiana, o autor deste artigo participou em gestões para a sua liberdade e também então o senhor Álvaro Uribe interpôs uma operação militar para bloquear esse passo, quando estava a ponto de conretizar-se. Roubo da iniciativa às FARC Agora as circunstâncias são diferentes e Uribe e seu regime narco-para-terrorista decidiram actuar de outra maneira. Como não podiam recusar o pedido do diplomata francês Noel Sáez e do suíço Jean Pierre Gontard, aceitaram suas gestões e autorizaram seus esforços para entrar em contacto com o Secretariado das FARC e inclusive informaram, nacional e internacionalmente, a partir do palácio presidencial. As FARC aceitaram de boa vontade a proposta franco-suíça e dispuseram-se a trabalhar nessa direcção. Esses quinze reféns estavam distribuído em três pontos diferentes e distantes, e por essa razão resolveram juntá-los num ponto comum da selva colombiana. Montou-se previamente uma operação civil, em helicópteros civis, para efectuar as transferências e organizar a cerimónia de entregas dos prisioneiros, na qual aparentemente participaria a direcção das FARC e a delegação estrangeira. Tudo estava acordado e os helicópteros civis avançaram nas direcções previstas, só que nem as FARC nem os representantes da França e da Suíça contaram com a astúcia inescrupulosa de Uribe, apesar de ser bem conhecida e comprovada. Talvez tenham pensado – e mal – que Uribe não se atreveria a tanto. Mas nem Uribe, nem a CIA, nem o Pentágono, iam permitir que as FARC registassem esse tento; menos ainda se era relativamente fácil impedi-lo, voltando nesse ponto o jogo a seu favor. Bons trapaceiros, magníficos jogadores, peritos no roubo... arquitectaram "intervir" nos voos dos helicópteros civis, antes de chegarem ao ponto onde se encontravam os prisioneiros. Tomaram militarmente as duas aeronaves, disfarçaram de civis os militares e procederam para enganar os encarregados de reuni-los no seu plano humanitário. Jogada relativamente fácil, que evidentemente não necessitou de qualquer trabalho de infiltração prévia nos grupos de custódia, por mais que os uribistas insistam na tentativa de converter essa mentira em verdade, para apresentar as FARC em suposta e falsa debandada. Foi preciso simplesmente conhecer os helicópteros contratados em Bogotá pelos negociadores estrangeiros, precisar suas localizações e possíveis trajectórias através de um seguimento adequado. A finalidade não podia ser derrubá-los, nem tão pouco realizar outra acção de extermínio como aquela realizada contra Raúl Reyes na fronteira com o Equador. Depois de aceitar a gestão europeia e de propaganda, Uribe e seus colaboradores não podiam actuar dessa maneira criminosa sem pagar um enorme custo político. A meta fundamental era impedir que as FARC concretizassem o gesto que aprovara. Impedir a entrega formal dos retidos aos intermediários europeus e capturá-los de surpresa para roubarem o show. Esses tipos não são só ladrões de pesos, dólares e propriedades. Roubam também iniciativas e contam com um poderoso coro mediático que propaga a sua manobra como uma grande façanha. Não houve resgate militar de prisioneiros, porque os retidos estavam a ponto de serem entregues no decorrer de uma operação civil e ninguém das FARC tinha ordens para resistir e por em risco a vida dessa pessoas. Houve assalto militar de dois helicópteros pilotados por civis desarmados, para então atribuir-se a vitória pela libertação daqueles que de qualquer forma – e sem o risco do choque que implicava essa operação surpresa – iam ser libertados. Uribe e o alto comando militar colombiano interceptaram o processo e desviaram-no a seu favor. Tudo – repito – para roubar a iniciativa às FARC e "ganhar" o show. Nada a felicitar na conduta de Uribe Isso não merece felicitação alguma, nem a Uribe nem aos seus, a partir de uma posição francamente revolucionária ou simplesmente progressista e honesta. Tão pouco demonstra a caducidade da luta armada como proclamam outros que provavelmente a ela terão que recorrer se as coisas continuarem como vão, se a "mãe de todas a crises" desenvolver seu poder de arrastamento, se IV Frota da Armada dos EUA continuar no seu curso agitado, se a base de Manta for transferida para a Guajira colombiana (próximo à fronteira com a Venezuela), se a "guerra climática" do Pentágono continuar a ser executada, se o separatismo de fabrico imperialista persistir em fracturar a Bolívia (primeiro) e o Equador e a Venezuela (depois), e se nossos povos se virem obrigados a desembainhar a espada de Bolívar. Aqueles que elogiam Uribe e conciliam com ele, a partir de processos diferentes e contrapostos ao engendro que ele representa, aqueles que o consideram seu irmão e os que mantêm silêncio frente aos planos tenebrosos desse senhor e dos seus poderosos padrinhos do Norte (agora mais desordenado e mais brutal), na verdade afiam a faca para as suas gargantas: estão a dar oxigénio a uma espécie de sub-imperialismo perverso, instrumento dos falcões de Washington. Uribe é um criminoso, não porque há poucos dias e correctamente o tenha dito o comandante Daniel Ortega, e sim porque realmente mata a granel, dentro e fora das suas fronteiras. Conta com muitos sicários e com um tutor feroz e voraz com sede na Casa Branca. Não é casual o amor que lhe têm Bush e McCain. A quem não fica bem elogiá-lo é o comandante Chávez, menos ainda depois de o líder da revolução bolivariana lhe ter dito tantas verdades merecidas: mentiroso, genocida, peão do imperialismo... Por isso, quando leio estas desnecessárias felicitações e observo da sua parte um inesperado espírito de cooperação com Uribe, resultado no meu entender da razão de Estado, da diplomacia mal compreendida e de manobras tácticas inconsistentes, fico com o coração despedaçado. Não comandante, lhe queremos muitíssimo. Valorizamos consigo o processo anti-imperialista e pro-socialista que o senhor catalizou na Venezuela e na nossa América. Mas assim não. E na verdade não quero pensar que a Venezuela esteja a começar a fazer marcha atrás e sim que simplesmente incorreu num mau cálculo e num erro superável. Essa é a minha esperança actual.
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Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ --
Um outro mundo é possível. um outro Brasil é necessário!
O original encontra-se em Agencia Bolivariana de Prensa
http://www.abpnoticias.com/index.php?option=com_content&task=view&id=410&Itemid=92

No hubo tal rescate

por Narciso Isa Conde/CCB República Dominicana
ABP/04/07/2008
El régimen de Uribe es experto en las iniciativas espectaculares y los shows mediáticos. Y para eso cuenta con la nada despreciable ayuda de los poderosos medios de comunicación de EEUU y la oligarquía capitalista mundial. El 1ro de julio del año en curso el periódico El País de España daba cuenta de que:
· “Bogotá ha autorizado la reunión de dos negociadores europeos para discutir las condiciones para futuros encuentros para discutir el futuro de los secuestrados por las FARC, según han informado los medios colombianos. El antiguo cónsul francés en Bogotá, Noél Sáenz y el diplomático suizo Jean-Pierre Gontard partieron a comienzos del pasado fin de semana hacia un punto de encuentro en las montañas que el gobierno no ha facilitado y podrían haberse reunido ya con miembros del secretariado de la guerrilla, el principal órgano directivo, e incluso con el nuevo líder de las FARC”.
· La “Agencia Popular de Noticias” de Venezuela precisó a su vez el pasado 2 de julio lo siguiente:
· “Cuando las Farc, en coordinación con emisarios de los gobiernos de Francia y Suiza, desarrollaban el traslado de los 15 retenidos en dos helicópteros, funcionarios del Ejército colombiano ya habían detectado y ocupado las aeronaves previamente”
· “Aunque el gobierno de Colombia anunció la operación como un rescate militar por parte del Ejército colombiano, según la televisión francesa, la liberación de Ingrid Betancourt, junto con 10 militares colombianos, un policía y los tres mercenarios militares estadounidenses, habría sido producto del desvío del helicóptero donde las Farc trasladaban a los 15 retenidos a un punto donde, supuestamente, serían entregados a Alfonso Cano, quien estaba negociando con una delegación francesa y suiza su liberación.”
Esta claro: FARC convino en liberar a esos retenidos (as) para ser entregados a la referida delegación franco-suiza, que actuó a nombre de los países europeos “Amigos de Colombia”, los cuales ya antes habían intervenido a favor del canje humanitario de prisioneros.
Recordamos que poco antes de ser bombardeado el campamento del comandante Raúl Reyes, éste estuvo dedicado a buscar la manera de liberar a Ingrid Betancourt y con esos fines tuvo contactos directos con el gobierno del Ecuador y de Francia.
Entonces Uribe y sus jefes militares, con la complicidad y la tecnología del Pentágono y la ayuda de dos generales ecuatorianos vinculados a la CIA, planearon y ejecutaron la “operación quirúrgica” que exterminó el campamento del comandante Reyes.
Así, violentando la soberanía territorial del Ecuador y provocando un genocidio- completado con el remate a tiros y palos de los sobrevivientes- se impidió entonces la liberación de Ingrid Betancourt.
Ya antes, al inicio de este milenio, inmediatamente después de la captura por las FARC de esta ex-candidata presidencial colombiana, el autor de este artículo participó en gestiones por su libertad y también entonces el señor Álvaro Uribe interpuso una operación militar para bloquear ese paso, cuando estaba a punto de concretarse.
Robo de la iniciativa a las FARC
Ahora las circunstancias son distintas y Uribe y su régimen narco-para-terrorista decidieron actuar de otra manera.
Como no podían negarse al pedido del diplomático francés Noel Sáez y del suizo Jean Pierre Gontard, aceptaron sus gestiones y autorizaron sus esfuerzos para entrar en contacto con el Secretariado de las FARC e incluso lo informaron nacional e internacionalmente desde el palacio presidencial.
Las FARC aceptaron de buenas ganas la propuesta franco-suiza y se dispusieron a trabajar en esa dirección.
Esos quince rehenes estaban distribuidos en tres puntos diferentes y distantes, y por esa razón dispusieron juntarlos en un punto común de la selva colombiana.
Previamente se concertó un operativo civil, en helicópteros civiles, para hacer los traslados y proceder a organizar la ceremonia de entrega de los(as) prisioneros(as), en la cual al parecer participaría la dirección de las FARC y la delegación extranjera.
Todo estaba convenido y los helicópteros civiles avanzaron en las direcciones previstas, solo que ni las FARC ni los representantes de Francia y de Suiza contaron con la astucia inescrupulosa de Uribe; pese a ser bien conocida y requete-comprobada. Quizás pensaron –y pensaron mal- que Uribe no se atrevería a tanto.
Pero ni Uribe, ni la CIA, ni el Pentágono, iban a permitir que las FARC se anotaran ese tanto; menos aun si resultaba relativamente fácil impedirlo, volteando en ese punto la tortilla a su favor.
Buenos tramposos, magníficos truhanes, expertos estafadores… se las ingeniaron para “intervenir” los vuelos de los helicópteros civiles, antes de llegar al punto donde se encontraban los(as) prisioneros.
Tomaron militarmente las dos naves, disfrazaron de civiles a los militares y procedieron a engañar a los encargados de reunirlos en su plan humanitario.
Jugada relativamente fácil, que evidentemente no necesitó de ninguna labor de infiltración previa en los grupos de custodias farianos, por más que insistan los uribistas en tratar de convertir esa mentira en verdad, para presentar unas FARC en supuesta y falsa desbandada.
Necesitó simplemente conocer los helicópteros contratados en Bogotá por los negociadores extranjeros, precisar sus emplazamientos y posibles trayectorias a través de un seguimiento adecuado.
El propósito no podía ser tumbarlos, ni tampoco realizar otra acción de exterminio como aquella realizada contra Raúl Reyes en la frontera con el Ecuador.
Después de aceptar la gestión europea y de propagarla, Uribe y sus colaboradores no podían actuar de esa manera criminal –muy propia de su catadura- sin pagar un enorme costo político.
La meta fundamental era impedir que las FARC plasmara el gesto que aprobó. Impedir la entrega formal de los retenidos a los intermediarios europeos y capturarlos por sorpresa para robarse el show.
Estos tipos no solo son ladrones de pesos, dólares y propiedades.
Roban también iniciativa y cuentan con un poderoso coro mediático que propaga su maniobra como una gran hazaña.
No hubo rescate miliar de prisioneros, porque los(as) retenidos estaban a punto de ser entregados en el curso de un operativo civil y nadie de las FARC tenía órdenes de resistir y poner en riesgo la vida de esas personas.
Hubo asalto militar de dos helicópteros piloteados por civiles desarmados, para entonces atribuirse la victoria por al liberación de quienes de todas maneras –y sin el riesgo de choque que implicaba ese operativo sorpresa- iban a ser librados.
Uribe y el alto mando militar colombiano interceptaron el proceso y desviaron el curso a su favor. Todo –repito- para robarle la iniciativa a las FARC y alzarse con el show.
Nada que felicitar en la conducta de Uribe
Eso no merece felicitación alguna a Uribe y los suyos desde una postura francamente revolucionaria o sencillamente progresista y honesta.
Tampoco demuestra la caducidad de la lucha armada como proclaman otros(as) que probablemente tendrán que recurrir a ella si las cosas siguen como van, si la “madre de todas las crisis” despliega su poder de arrastre, si la IV Flota de la Armada USA sigue en su agitado curso, si la base de Manta es trasladada a la Guajira colombiana (próxima a la frontera con Venezuela), si la “guerra climática” del Pentágono sigue ejecutándose, si el separatismo de factura imperialista persiste en fracturar Bolivia (primero) y Ecuador y Venezuela (después), si los paramilitares colombianos continúan su labor desestabilizadora en Ecuador y Venezuela, y si nuestros pueblos se ven obligados a desenvainar la espada de Bolívar.
Quienes elogian a Uribe y concilian con él desde procesos diferentes y contrapuestos al engendro que él presenta, quienes lo consideran su hermano y los que guardan silencio frente a los planes tenebrosos de ese señor y de sus poderosos padrinos del Norte (ahora más revuelto y más brutal), en verdad-verdad afilan cuchillo para sus gargantas: le están dando oxígeno a una especie de sub-imperialismo perverso, instrumento de los halcones de Washington.
Uribe es un criminal y no porque justamente le dijera en estos días el comandante Daniel Ortega, sino porque realmente mata a granel, dentro y fuera de sus fronteras.
Cuenta con muchos sicarios y con un tutor feroz y voraz con sede en la Casa Blanca.
No es casualidad el amor que le profesan Bush y McCain.
Al que no le cuadra ni un pelito elogiarlo es al comandante Chávez, menos aun después que el líder de la revolución bolivariana le dijera hace poco tantas verdades merecidas: mentiroso, asesino, genocida, peón del imperialismo…
Por eso cuando leo estas innecesarias felicitaciones y observo de su parte un inesperado espíritu de cooperación con Uribe, producto a mi entender de la razón de Estado, de la diplomacia mal entendida y de maniobras tácticas inconsistentes, se me desgarra el corazón.
No comandante, lo queremos muchísimo. Valoramos como el que más el proceso antiimperialista y pro-socialista que usted ha catalizado en Venezuela y en nuestra América. Pero así no. Y en verdad no quiero pensar que en y desde Venezuela se esté comenzando a dar marcha atrás, sino que sencillamente se ha incurrido en un mal cálculo y en un error superable. Esa mi esperanza actual.

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